COVID-19 e o impacto nas empresas – Incerteza e resposta
E de repente, quando o país se compunha, a vida parecia estar a melhorar e as empresas conseguiam respirar mais um bocado, eis que surge um dos maiores desafios de sempre: um vírus, pequeno e invisível, que veio mudar a vida, o mundo dos negócios e o marketing digital. Mas qual o impacto do Covid
Fase 1 – Fase do medo e da incerteza
Muitas empresários e empresas estão, neste momento, nesta fase. O medo paralisa. Questões comuns: vou ter dinheiro para pagar aos empregados? Mando para lay-off? Qual é o valor dos apoios que vou ter? os meus clientes vão proceder da mesma maneira? Que impacto vai ter no meu mercado? Que decisões estratégicas vão ser tomadas?
Este tipo de pensamento é normal e complicado, porque há uma percepção de perda de controle, e dificuldade de fazer face às responsabilidades. Neste momento, uma empresa que tinha tudo à sua volta estável, e dependia do seu trabalho para ter sucesso, passa a depender do Governo e da conjuntura nacional e internacional, bem como os seus clientes.
Fase 2 – Adaptação e resposta
Existem setores em que esta resposta é mais complicada. Dentistas, por exemplo, onde o trabalho implica estar diretamente em contacto com a boca do paciente. Nestes casos, resta esperar que haja uma solução, ou que seja criado um ambiente bastante controlado, e está sempre dependente das autoridades (do sector ou governamentais). Aqui, a resposta passa por estar preparado para voltar, quando for possível, mantendo a comunicação com os clientes, formando os colaboradores para novos procedimentos, etc. É o momento de pensar estrategicamente para voltar ainda mais fortes.
Noutros sectores, onde é possível, por exemplo, algumas empresas responderam prontamente. Na textil, algumas empresas adaptaram-se para produzir material médico, e empresas tradicionais de venda de produtos começaram a apostar num serviço online para responder às necessidades dos clientes.
Comércios começam a oferecer opções de envio ou recolha em loja. Restaurantes oferecem serviços de take-away ou entrega ao domicílio. É uma evolução natural (que tinha sido atrasada) que agora é feita à pressa. O neto da Dona Ermelinda, que vende frutas e vegetais na feira, organiza-se para entregar os produtos da avó ao domicílio. até porque ela tem de continuar a vender.
Empresas de entrega proliferam a nível nacional e local, com cada vez mais pessoas a optarem por este métodos de entrega. Muitas apostam nas aplicações móveis para melhorar o seu serviço.
Estes são alguns exemplos de adaptação a que temos assistido para fazer face à incerteza que se vive.
Fase 3 – Reabertura
Isto vai passar: esta frase tem grandes probabilidades de ser verdade. Incógnita é quando e como será. Mas quando passar, o saldo poderá ser uma crise financeira global. Pode ser mais pequena ou maior, dependendo do tempo. Algumas empresas vão ter de reduzir às suas equipas, outras irão abrir falência, outras irão sair fortalecidas e com novas competências – como acontece sempre em períodos de incerteza.
Mas se a sua empresa aguentar a agitação marítima (o que esperamos que aconteça) tem de começar a pensar como vai fazer quando pisar terra firme. E por isso tem de estar preparada para o que aí vier.
Estes momentos são momentos-chave na vida das empresas, pois são um teste de fogo.Em que fase está a sua empresa? Está em processo de assimilação ou de resposta? Está a adaptar-se ao novo presente? Está a preparar-se para o futuro?
COVID-19 e o impacto nas empresas: Como irá afetar o marketing digital?
O impacto do Covid-19 no marketing digital foi enorme. Muitas empresas pararam de anunciar, reformulando a sua estratégia de marketing digital. Diferentes setores acabam por representar diferentes oportunidades. As pessoas tem mais tempo para ler artigos, ver filmes e música. Também têm que encomendar comida e proteger-se. Quem trabalha com este tipo de contas certamente viu incrementos na procura.
Ainda assim, a redução global nos anúncios foi gritante (tanto que o Google já anunciou apoios para as empresas). O sector da hospitalidade, e todos os seus subsetores foram severamente afetados. Os serviços acabam por também perder bastante: as pessoas só recorrem ao essencialmente necessário.
A estratégia geral mudou, e passou a girar à volta de um tema: Covid-19. Para muitas empresas, temporariamente, o foco deixou de estar em vender, e passar a informar. É importante manter o utilizador informado, para depois passar a vender. E em tempo de guerra, o foco passou a ser proteger e louvar quem está na linha da frente – ou estar numa segunda linha, de alguma forma, a contribuir para o bem comum, seja a facultar acesso a aulas, concertos, ou conteúdos exclusivos.
Parar o marketing em tempo de crise não é poupar dinheiro: é perder dinheiro à frente. Porque é nestas alturas que as marcas têm que estar presentes e disponíveis a conversar.
Em que fase está a sua empresa? Se está a reagir ou a preparar-se para quando o mercado abrir, fale connosco para saber como podemos ajudar a garantir o sucesso digital da mesma. Fale connosco para saber mais.